quinta-feira, 6 de março de 2008

Petrobras comunica que vai aumentar seu capital social em R$ 26,323 bilhões


Por: Gabriel Ignatti Casonato
05/03/08 - 19h10
InfoMoney

SÃO PAULO - A proposta de aumento de capital social da Petrobras (PETR4), no valor de R$ 26,323 bilhões, será votada na próxima Assembléia Geral Ordinária, informou a companhia através de um comunicado ao mercado.

O aumento se dará através da incorporação de parte de reservas de capital e de reservas de lucros, sem modificação do número de ações ordinárias e preferenciais.

Caso a proposta seja aprovada, o capital social da companhia passará a ser de R$ 78,967 bilhões, ante aos R$ 52,644 bilhões anteriores.

Proventos
A Petrobras também informou que na AGO será proposto a parcela final de juros sobre capital próprio a ser disponibilizada no montante de R$ 658,056 milhões, correspondente a R$ 0,15 por ação ordinária e preferencial.

O mesmo ocorrerá com os dividendos de R$ 219,352 milhões, correspondentes a R$ 0,05 por papel ordinário e preferencial.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Brasil assume o posto de maior mercado acionário emergente do mundo

27/02/2008 - 20h19

SÃO PAULO - Após superar simultaneamente os mercados de China e Coréia, o Brasil assumiu o posto de maior mercado acionário emergente do mundo, com participação de 14,95% no índice MSCI GEMs, benchmark para os emergentes calculado pelo Morgan Stanley Capital International.

Esta foi a primeira vez que o mercado brasileiro ultrapassou o de China e Coréia, destacam os analistas do Citigroup em relatório. Com 69 empresas listadas no índice MSCI, o valor de mercado do mercado brasileiro soma US$ 509,1 bilhões. A China, que ocupa o segundo lugar, tem capitalização US$ 481,8 bilhões, aponta relatório do banco norte-americano.

MSCI GEMs Index
Posição Mercado Valor de Mercado (US$ Bilhões) Peso Empresas listadas
1 Brasil US$ 509,1 14,95% 69
2 China US$ 481,8 14,15% 112
3 Coréia US$ 466 13,69% 113
4 Taiwan US$ 363,5 10,68% 123
5 Russia US$ 337 9,90% 32
8 México US$ 169,6 4,98% 28
Total 25 US$ 3.405 100% 927
Fonte: Citigroup

Além de ganhar o topo do índice entre os emergentes, o mercado brasileiro também conquistou posições no ranking global: passou a décimo maior mercado acionário do mundo, com participação no MSCI World de 1,71%, tendo ultrapassado países como Itália e Hong Kong. Os ganhos de participação, porém, não devem parar por aí.

De acordo com o Citi, a Espanha é a próxima na "linha de fogo". O mercado acionário espanhol tem capitalização de US$ 511,3 bilhões, apenas US$ 2,2 bilhões a mais que o mercado brasileiro. Já o oitavo colocado no ranking, a Austrália, está mais distante, com capitalização de mercado US$ 836,6 bilhões.

MSCI World Index
Posição Mercado Valor de Mercado (US$ Bilhões) Peso Empresas listadas
1 EUA US$ 12.569,5 42,17% 635
2 Reino Unido US$ 2.829,6 9,49% 156
3 Japão US$ 2.620,7 8,79% 397
4 França US$ 1.342,4 4,50% 74
5 Canadá US$ 1.152,7 3,87% 105
10 Brasil US$ 509,1 1,71% 69
Total 48 US$ 29.805,6 100% 2.872
Fonte: Citigroup

Crescimento é sustentável no longo prazo

Dentre as empresas brasileiras listadas no MSCI GEMs, o Citigroup destaca a Petrobras, que passou ao posto de maior empresa dentre os mercados emergentes por capitalização de mercado. A segunda maior empresa neste quesito é a Gazprom.

Desde seu fundo, em meados de 2002, o mercado brasileiro ganhou participação relevante no índice de mercados emergentes, trajetória que deve se sustentar no longo prazo, de acordo com os analistas do Citigroup. Contudo, a percepção para o curto prazo é menos otimista, já que o banco avalia o mercado doméstico como "sobrecomprado e caro".

Mais sobre o MSCI Index

O MSCI Global Emerging Markets (GEMs), índice apurado pelo Morgan Stanley, é composto por ações de 25 países considerados emergentes, cada qual com peso atribuído de acordo com sua capitalização em circulação no mercado. O montante de empresas que compõem o índice varia de acordo com cada país, e sua capitalização total é de US$ 3,405 trilhões, de acordo com o Citigroup.

Já o MSCI World é composto por ações de empresas de 48 países, dentre eles os países desenvolvidos. São 2.872 empresas listadas no índice, que conta com capitalização total de US$ 29,805 trilhões. Neste índice, o maior mercado é o norte-americano, com peso de 42,17% no índice.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O que é risco Brasil e C-Bond

É um conceito nada complicado: medir se é muito arriscado investir no Brasil. Se o risco for muito alto, compensa-se o risco oferecendo uma taxa de juros mais elevada, o que garante maior retorno ao investimento.

Isto quer dizer que o investidor só vai deixar de investir nos Estados Unidos, onde o risco é praticamente nulo, para investir no Brasil se o rendimento pago for muito mais alto. Quanto maior é a incerteza ou risco associado a uma aplicação financeira, maior é a rentabilidade exigida pelo investidor.

O risco Brasil é utilizado na captação de recursos pelos países. Os governos costumam captar recursos no mercado por meio da emissão de títulos da dívida externa (C-Bond).

Um investidor só decidirá aplicar em títulos do Brasil se os juros pagos compensarem o risco de inadimplência associado. Caso contrário, o investidor optará por destinar seus recursos a uma aplicação mais segura.

O risco Brasil funciona como um termômetro da confiança do mercado na capacidade do País de honrar seus compromissos externos. Quanto maior a probabilidade de calote que o mercado atribui a esse país, maior o risco Brasil.

Dessa maneira, o risco Brasil é uma medida do diferencial de juros que o governo de um país tem de pagar para conseguir colocar seus títulos de longo prazo no mercado em relação aos juros norte-americanos. Quando o Risco Brasil alcança 1.700 pontos, significa que o Brasil está 17 pontos percentuais acima dos títulos do Tesouro norte-americano, os chamados Treasuries.

O principal indicador utilizado pelo mercado para acompanhar o risco país é índice EMBI+, sigla em inglês que significa "Emerging Markets Bond Index Plus". Trata-se de um índice calculado pelo banco J.P.Morgan, que acompanha as taxas pagas por uma cesta de títulos da dívida externa para vários países emergentes.

Para captar dinheiro no exterior, o Brasil vende títulos da dívida externa a investidores estrangeiros que emprestam seu dinheiro em troca de uma taxa de juros definida. Um dos títulos da dívida externa brasileira é o C-Bond, o mais negociado no exterior.

O C-Bond tem um valor de face de US$ 1. Antes das eleições presidenciais de 2002, o título estava sendo negociado pela metade do seu valor de face. Isto porque os investidores estrangeiros acreditavam na possibilidade de o Brasil dar calote diante da iminente vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

O preço do C-Bond mostrava deságio em outubro de 2002. Naquele período, um preço de 48 centavos de dólar indicava deságio de 52%. Quanto menor o preço, maior o juro recebido pelo detentor do C-Bond.

Passado o primeiro de governo Lula, os investidores dão sinais de confiança no Brasil. O C-Bond superou os 100% do seu valor de face. A chegada do papel ao seu valor integral significa que agora ele é negociado com ágio sobre o valor de face. Quem compra o papel receberá juros menores, já que a percepção de risco do País é cada vez menor (ver risco Brasil).

O C-Bond acima de 100% do valor de face dá o direito ao governo brasileiro de recomprar os papéis nas datas de pagamento de cupom. Para isso, o governo precisa avisar o mercado com antecedência de pelo menos 30 dias.

Especial Ibovespa: apesar de incertezas, ação da Net conta com bom upside em 2008

Por: Gabriel Ignatti Casonato
25/02/08 - 20h30
InfoMoney

SÃO PAULO - Nesta segunda-feira (25), o setor de telecomunicações volta a aparecer na série especial de notícias da InfoMoney sobre as empresas que compõem o Ibovespa, com os investidores tomando conhecimento das perspectivas dos analistas para a Net e seus papéis em 2008.

No ano passado, pressionadas pelo novo regulamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para TV a cabo e por incertezas quanto à concorrência no setor, as ações preferenciais (NETC4) da companhia não acompanharam o bom desempenho do principal índice da bolsa e registraram desvalorização de 10,5%.

E para este ano, o cenário ainda é incerto. Em meio ao crescimento da competitividade, marco regulatório e troca no comando da empresa, os analistas preferem optar por uma certa cautela ao divulgarem suas projeções para a performance da Net nos próximos meses.

Riscos e incertezas
De um modo geral, os analistas acreditam que o aumento da concorrência no setor, principalmente devido à intensificação dos serviços de TV por assinatura pelas operadoras de telefonia fixa, eleva o risco de execução do plano de expansão da empresa.

Para a Merrill Lynch, a aproximação dos serviços de TV a cabo e de telefonia tende a estreitar condições de mercado, o que deve dificultar o cumprimento do guidance de investimentos da Net, revisado recentemente para cima em cerca de 40%.

Adicionalmente, o comunicado do desligamento do presidente da companhia, Francisco Valim, e as conseqüentes incertezas com o comando da empresa, ainda repercutem de forma negativa entre os analistas.

A corretora SLW destacou negativamente a indefinição sobre o próximo presidente da Net, alertando que o Governo pode rever as diretrizes do setor e permitir o controle de uma TV a Cabo por parte de estrangeiros.

Resultados animadores
Mas apesar do fraco desempenho das ações em 2007, o mesmo não pode ser dito dos resultados operacionais da companhia. Os números do período mostraram um forte avanço na comparação com o ano anterior, com destaque para o crescimento de 151% do lucro líquido.

Para as corretoras Ativa e Prosper, os fundamentos da Net mantêm-se favoráveis, mesmo em face de um possível acirramento das disputas no setor, com destaque para os investimentos acima do esperado, aliados à manutenção dos níveis da margem Ebitda (geração operacional de caixa).

Bom potencial
Mas a despeito dos riscos e incertezas para a performance da companhia, os analistas acreditam que as recentes baixas dos preços das ações da Net sustentam um bom potencial de crescimento para os papéis em 2008, sendo negociados com grandes descontos em relação aos papéis de empresas semelhantes.

Neste sentido, a Brascan Corretora mantém recomendação outperform - acima da média - para os ativos da empresa, com um preço-alvo de R$ 35,80 por ação, valor que corresponde a um upside de 86% para o final do ano.

"Brasil está mais perto do que nunca do investment grade", diz economista

25/02/2008 - 18h07

Novo recorde nos investimentos externos. De acordo com o Banco Central, a entrada de investimentos estrangeiros no país praticamente dobrou em janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2007. O ingresso desse tipo de capital somou US$ 4,814 bilhões no primeiro mês de 2008, um aumento de 98,8% em relação aos US$ 2,422 bilhões de janeiro de 2007.

De acordo com Alex Agostini, economista da agência de classificação de risco Austin Rating, "a entrada de recursos no Brasil no mês de janeiro reforça a visão dos investidores internacionais de que houve uma melhora significativa da economia brasileira e agora há uma situação muito mais tranqüila em relação à sua solvência (capacidade de honrar compromissos) externa". "Caso haja uma recessão mundial, a economia brasileira pode passar ilesa desta situação ou sofrer efeitos moderados."

Para 2008, Agostini estima que os investimentos estrangeiros no país fiquem entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões - soma R$ 10 bilhões inferior à registrada em 2007. Dadas as incertezas na economia mundial, principalmente em função da crise no crédito subprime nos EUA, o economista considera o ingresso positivo.

Nesse cenário, afirmou Agostini, o "Brasil está mais perto do que nunca do investment grade" ou grau de investimento. O grau de investimento é uma nota concedida pelas agências de classificação de risco quando um país dá diferentes sinais (políticos e econômicos) de solidez em seus fundamentos macroeconômicos e sociais e de que há a disposição em honrar credores nacionais e internacionais.

Por outro lado, o economista destacou que o "investment grade" também leva em consideração a relação da dívida interna. "O Brasil tem uma relação entre dívida pública e PIB muito elevada", disse. Segundo ele, esse ainda é o motivo pelo qual o Brasil não foi alçado à condição de grau de investimento.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Day trade x longo prazo: Joe Ross esclarece vantagens e desvantagens dos métodos



Por: Equipe InfoMoney
25/02/08 - 11h00
InfoMoney

SÃO PAULO - Embasadas em objetivos díspares, operações de longo prazo e day trade, obviamente, apresentam distinções. Conseqüentemente, vantagens e desvantagens, quando comparados os métodos de cada uma, são evidentes.

Joe Ross, um dos traders mais famosos do mundo, explica que os riscos inerentes a cada um dos métodos não diferem, mas o trader lista os principais pontos fortes e fracos do day trade quando comparado a operações de longo prazo.

Mais oportunidades de ganhos
De acordo com Ross, operações fundamentadas em day trade possibilitam mais oportunidades de negócios quando comparadas a operações de prazo mais longo. O trader lembra ainda que, zerar posições sempre no mesmo dia em que elas foram abertas, permite ao trader "dormir tranqüilo a noite".

O requerimento de margens menores nas operações de day trade também é apontado como uma vantagem do método, que ainda permite a obtenção de lucros rápidos e maior acúmulo de experiência em menor tempo, afirma Ross.

Risco de perder tendências longas de alta
Em contrapartida, o trader afirma que ter mais oportunidades de negócios também pode levar o investidor a operar mais vezes do que seria adequado, levando-o, por vezes, a perdas desnecessárias, explica.

Adicionalmente, ao comprar e vender ativos em um mesmo dia, o trader está mais exposto à volatilidade, ao mesmo tempo em que perde oportunidades de obter lucros decorrentes de uma tendência de alta de período mais longo.

Todos estes aspectos, porém, não se limitam a um determinado tipo de investidor, ou a investidores mais ou menos experientes, se aplicam a todos, ressalta Ross.

Trader x investidor
Outro aspecto que merece atenção são os custos inerentes a cada método. Enquanto o day trader pode identificar com maior agilidade suas possibilidades de sucesso ou fracasso, o trader de longo prazo tende a ficar com seu capital "amarrado" por um período maior de tempo.

Ross destaca também as diferenças básicas entre os dois métodos. Enquanto o trader de curto prazo não precisa conhecer os fundamentos (já que utiliza apenas o gráfico) sobre a empresa, commodity, índice ou instrumento financeiro que está negociando, o investidor, aquele que efetivamente adquire participação no capital da empresa e visa o longo prazo, precisa conhecer tudo sobre a companhia de que está se tornando sócio.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Juros: qual o seu efeito sobre o comportamento da inflação

Por: Equipe InfoMoney
02/01/07 - 13h00
InfoMoney


SÃO PAULO - Para quem não está familiarizado com o assunto fica a dúvida de como os juros podem efetivamente influenciar no ritmo de elevação dos preços, ou seja, a inflação. Uma alta nas taxas pode conter a inflação de demanda, ou seja, o aumento dos preços causado pelo excesso de consumo.

Isso acontece quando a idéia é restringir o consumo através do encarecimento dos empréstimos. O mecanismo é simples, como a Selic é usada como referência na determinação dos juros cobrados aos consumidores e empresas, sua elevação acaba acarretando um aumento nos custos de se levantar um financiamento. Diante do maior custo de empresta dinheiro, a população tende a consumir menos e, ao menos teoricamente, isso ajuda a conter a inflação.

Preços sob controle, mas economia cresce menos
No entanto, se de um lado a elevação da Selic assegura o maior controle da inflação, por outro acaba diminuindo o potencial de crescimento da economia.

Isso acontece porque com as taxas mais elevadas, as empresas têm que arcar com o custo mais elevado de financiar a expansão de suas atividades. Já as que têm recursos próprios podem acabar tentadas a não investir no aumento da produção, optando pela aplicação no mercado financeiro.

Se considerarmos que o aumento dos juros retrai o consumo, do ponto de vista da empresa não interessa investir no aumento da produção e na geração de novos empregos, simplesmente porque corre o risco de não ter procura para os produtos que irá produzir. Do lado do cidadão, a decisão das empresas de investir menos acaba prejudicando a geração de novos empregos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Mercado avança nesta manhã confiante em mais atuações do Fed



Por: Gustavo Kahil
21/02/08 - 09h03
InfoMoney

SÃO PAULO - Os mercados internacionais operam no campo positivo nesta quinta-feira (21) com a crença de que o Federal Reserve deve entregar mais cortes na taxa básica de juro do país, hoje em 3% ao ano.

Na ata da reunião de 30 de janeiro publicada na última quarta-feira, o Fed demonstrou que sua decisão de reduzir o juro em 50 pontos-base foi influenciada em grande parte pela deterioração das perspectivas para a economia do país.

O colegiado reduziu suas estimativas para o PIB (Produto Interno Bruto) em 0,50 ponto percentual, apostando em uma taxa de crescimento entre 1,3% e 2,0% neste ano. Em relação à inflação, o Fed admitiu que as taxas vêm crescendo, mas destacou que acredita que as mesmas devem se ajustar.

"As minutas do Fomc parecem consistentes com cortes adicionais", avalia o banco UBS em relatório publicado nesta manhã. Segundo os analistas, a inflação pode preocupar, mas ainda não sugere estagflação. "O núcleo do deflator do PCE estava em 10% durante a stagflação nos anos 70".

Nesta sessão
As principais bolsas européias avançam nesta quinta-feira, impulsionadas por resultados corporativos. Nos EUA, as negociações dos mercados futuros apontam para uma abertura em alta dos principais índices das bolsas em Wall Street.

A agenda econômica norte-americana é fraca nesta sessão. O mercado conhecerá os dados do indicador Leading Indicators, relatório que compreende vários índices já divulgados, números da atividade industrial na Filadélfia e os estoques de petróleo.

Com o forte desempenho do Ibovespa na última sessão, que encerrou com valorização de 2,33%, cotado a 63.747 pontos, a variação no ano está próxima de reverter para o campo positivo.

Para o analista do BB Investimentos, Hamilton Moreira Alves, o Ibovespa tem resistências em torno dos 63.800 pontos, 64.600 pontos e 65.300 pontos; com suportes em 62.800 pontos, na casa dos 62.100 pontos e próximo aos 61.200 pontos.

Tendência de alta das ações da Vale se confirma acima de R$ 49,40, diz análise técnica



Por: Juliana Pall Farias
19/02/08 - 14h00
InfoMoney

SÃO PAULO - O reajuste nos preços do minério de ferro anunciados na última segunda-feira (18) impulsionou as ações da Vale (VALE5), que fecharam o dia com alta de 5,08%, valendo R$ 48,86.

Apesar da disparada do último pregão, a análise técnica mostra que os papéis da mineradora apenas confirmarão tendência de alta caso se mantenham acima da resistência na faixa de R$ 49,40. No outro extremo, a perda da região de R$ 48,55/R$ 48,00 pode abrir o caminho para a busca de novos suportes.

O caminho até os R$ 52,35
A consultoria TCX Trading avalia a ação da Vale em padrão de compra, recomendando posições no papel após a ruptura de R$ 49,40, com novos objetivos em R$ 52,21 e R$ 56,27. Na contrapartida, a perda do suporte em R$ 48,55 pede stop loss.

Rubens Góes, analista gráfico da Ativa Corretora, enxerga movimento direcional positivo, com o papel da Vale em tendência de compra. A primeira resistência que o ativo enfrenta está em R$ 49,40. Um novo rali de alta seria liberado na passagem por R$ 50,00, traçando então caminho para a procura pelos próximos objetivos em R$ 50,65, R$ 51,15, R$ 51,60 e R$ 52,35.

O analista também vê suporte em R$ 48,55, cujo rompimento engatilharia a busca de R$ 47,00, com pontos intermediários em R$ 47,90 e R$ 47,42. O provável fundo do canal de alta está em R$ 46,65, trazendo os próximos objetivos em R$ 46,11, R$ 45,60, R$ 45,00 e R$ 44,00.

A perda dos R$ 44,50
Na leitura da equipe da Focques Analistas Técnicos, o mercado agora está revertido para alta total, já que fechou acima de todas as suas médias móveis, fato também confirmado pela existência de um acentuado canal de alta.

As primeiras resistências relevantes do ativo estão em R$ 49,40 e R$ 49,7 /R$ 50,00, níveis que devem, necessariamente, ser rompidos para que a tendência de valorização tenha continuidade. Caso a passagem por estas resistências se confirme, a próxima busca estaria em R$ 50,65/R$ 50,75. Próximas resistências em R$ 52,35 e R$ 54,48.

A consultoria diz ainda que, mesmo com o viés completamente de alta, retornos de pullback são possíveis. O suporte imediato da ação da Vale está na casa dos R$ 48,00, cujo rompimento indicaria o preenchimento do GAP deixado nos R$ 47,00, trazendo então novos testes em R$ 46,90 e R$ 46,40/R$ 46,35.

Se estes patamares forem perdidos, o mercado terá a reversão da tendência de alta tanto no curto quanto no médio prazo, com potencial chance de queda acentuada, passando então a buscar os suportes em R$ 45,60 e R$ 44,50. A perda deste último é tida pela Focques como "extremamente fatal", já que abriria caminho para objetivos em R$ 41,66 e R$ 39,95/R$ 39,91.

Confira os indicadores e os eventos corporativos previstos para quinta-feira



Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
21/02/08 - 07h33
InfoMoney

SÃO PAULO - A agenda econômica desta quinta-feira (21) apresenta grande movimentação de indicadores externos previstos. O destaque fica com os indicadores do setor industrial norte-americano e novamente com a temporada de resultados corporativos doméstica.

O cenário dos Estados Unidos coloca em evidência o Leading Indicators, relatório que compila diversos índices já divulgados da economia do país, e o Philadelphia Fed Index, que mensura a atividade industrial da região, ambos às 12h00.

Paralelamente, serão divulgados os dados semanais referentes aos Estoques de Petróleo e Pedidos por Auxílio Desemprego norte-americanos.

Internamente, como a agenda se restringe à Nota de Mercado Aberto, a temporada de resultados operacionais do quarto trimestre ganha importância,e promete fortes emoções aos investidores.

Confira os indicadores previstos para o Brasil

Indicadores brasileiros Horário de Brasília Referência Anterior Divulgado
Nota de Mercado Aberto - Janeiro - -


Confira os indicadores previstos para o exterior

Indicadores internacionais Horário de Brasília Referência Anterior Expectativa
Pedidos por Auxílio-Desemprego (EUA) 10h30 Sem. até 16/02 - -
Leading Indicators (EUA) 12h00 Janeiro -0,2% -
Philadelphia Fed Index (EUA) 12h00 Fevereiro - -
Estoques de Petróleo (EUA) 12h30 Semanal - -


Em termos de cronogramas de ofertas públicas de ações, o dia registra as seguintes ocorrências:

Empresa Tipo da Oferta Evento
GP Investments Primária de BDRs Encerramento do período de reservas


Para a temporada de divulgação de resultados relativos ao quarto trimestre de 2007, novos números estão programados para esta data:

Empresa Referência Horário
Vivo 4º Trimestre de 2007 Antes da abertura do pregão
CCR 4º Trimestre de 2007 Antes da abertura do pregão
Kroton Educacional 4º Trimestre de 2007 Antes da abertura do pregão
General Shopping 4º Trimestre de 2007 Após o fechamento do pregão
Company 4º Trimestre de 2007 Após o fechamento do pregão
Lojas Renner 4º Trimestre de 2007 Após o fechamento do pregão
Marcopolo 4º Trimestre de 2007 Após o fechamento do pregão
Dasa 4º Trimestre de 2007 Após o fechamento do pregão
Satipel 4º Trimestre de 2007 Após o fechamento do pregão

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Tag along: o que significa e como ele pode influenciar seu investimento em Bolsa

Uma expressão muito utilizada no mercado brasileiro de ações desde o início de 2004 é o tag along. Afinal, quem acompanhou de perto a transação de transferência do controle acionário da AmBev deve lembrar que a diferença entre ganhar ou perder dinheiro com as ações da maior cervejaria da América Latina foi exatamente decorrente deste fator.

Mas o que é o tag along? Ele pode ser definido como a extensão parcial ou total, a todos os acionistas minoritários das empresas, das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle. Ou seja, um tag along de 100% implica que o minoritário receberá 100% do valor por ação recebido pelo controlador neste evento. Caso ele seja de 80%, o minoritário receberá esta proporção do valor pago por ação ao controlador.

AmBev foi divisor de águas
A transação que levou à transferência do controle acionário da AmBev para a belga Interbrew, que ocorreu em março de 2004 e que levou à criação da InBev, foi um marco no mercado brasileiro, ressaltando a importância do tag along. Como a legislação brasileira garante um tag along de 80% para os papéis ordinários, mas não estende este direito às ações preferenciais, este foi o fator decisivo para os acionistas da cervejaria.

Considerando os dois pregões após o anúncio oficial da transação, as ações ordinárias da AmBev acumularam ganho de 10,35%, mesmo após a valorização acumulada de 36,6% nos cinco pregões anteriores, fruto dos rumores em relação à transação. Já os papéis preferenciais caíram 17,98% em dois pregões, contra um ganho de apenas 7,4% nas cinco sessões anteriores.

Tal diferença de desempenho se deveu ao tag along. Como foi pago um prêmio pelo controle da empresa, que tinha direito ao tag along, ou seja, os possuidores de papéis ordinários, foram beneficiados. Já quem tinha posse de ações preferenciais, além de não ter direito ao benefício, foram prejudicados em função da incorporação da canadense Labatt na transação.

Governança corporativa
Se a legislação não favorece o possuidor de ações preferenciais, muito tem sido feito para sanar esta distorção pelas próprias empresas, pela Bovespa, pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e por diversas entidades de defesa dos minoritários. A criação dos níveis diferenciados de governança corporativa certamente foi um passo importante, favorecendo os acionistas minoritários e estendendo o tag along.

Atualmente, para fazer parte do Novo Mercado da Bovespa, o mais avançado patamar regulamentado para governança corporativa no país, uma empresa pode ter apenas ações ordinárias em circulação, oferecendo um tag along de 100% em caso de alienação de controle.

Já para o Nível II, patamar imediatamente abaixo do Novo Mercado, as empresas devem oferecer 100% de tag along para os papéis ordinários e um mínimo de 70% para as ações preferenciais, ou seja, bastante superior ao que manda a lei.

Esforços das empresas
Não somente em nível regulatório se concentram os esforços. Diversas empresas têm voluntariamente incluído condições diferenciadas de governança corporativa em seus estatutos, muitas delas se referindo ao tag along. Por exemplo, desde 2002 o Banco Itaú oferece tag along de 80% para seus acionistas preferenciais, tendência seguida em 2003 pelo Bradesco e outras empresas.

Além de estenderem direitos mais favoráveis aos possuidores de ações preferenciais, chegando a 100% de tag along como no caso da ALL e da Gol, também outros benefícios têm sido oferecidos aos acionistas. Empresas como o Bradesco, por exemplo, estenderam tag along de 100% para as ações ordinárias, ou outras, como a Tractebel, ofereceram a troca de seus papéis preferenciais por ordinários.

Deste modo, antes de investir, vale a pena analisar quais são as condições de tag along e outros elementos de governança corporativa oferecidos pelas empresas. Isso pode fazer a diferença na hora de mudança de controle da companhia, afetando, muitas vezes de forma significativa, o retorno de seu investimento em Bolsa.

Call do Estrategista: Comprar Net PN (NETC4) (call do dia 13/02/2008)

FONTE:ITAU

Net PN (NETC4), Cotação: 21,51 (17h29)

A ação da Net estava quase zero a zero na hora do almoço e agora está caindo 4,3%. Os vendedores são corretoras estrangeiras. Eu fui conferir com o Ricardo Araújo e ele disse para comprar tranquilo. A assistente dele explicou que a Lei do Cabo está tramitando no Congresso e pode ser aprovada ainda esse ano. Parte dos investidores estariam com receio da lei pois ela permitirá que investidores estrangeiros sejam majoritários em empresas de cado tipo Net e TVA e que operadoras telefonia poderão ser majoritárias também. No caso da Net, o Slim (Telmex) já disse que se tornaria majoritário e a Telefonica tb na TVA. O risco na Net é o Slim interferir nos resultados da Net por um tempo para depois fechar o capital. Isso já teria ocorrido na Embratel segundo alguns investidores receosos com Net. O Ricardo diz que se mudar o controle, hoje é da Globo, tem tag along de 100% nas PNs da Net. O Ricardo, quando deu recomendação de compra, em 29/1, a ação estava a R$ 18,30. Ele disse que comprava até R$ 23 e vendia a R$ 27. De fato, a ação chegou a R$ 23 ontem e recuou hoje. Dado a confiança que temos na recomendação do analista do setor, Ricardo Araújo, estamos reforçando a recomendação de compra.

Taxas de juros devem seguir baixas por algum tempo, diz minuta do Fed


Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
20/02/08 - 16h40
InfoMoney

SÃO PAULO - O Federal Open Market Committee, comitê de mercado aberto do Banco Central dos EUA, publicou nesta quarta-feira (20) a minuta de sua última reunião realizada em 30 de janeiro, quando reduziu o juro básico norte-americano em 0,50 ponto percentual, para 3,00% ao ano.

A autoridade monetária norte-americana, no documento, demonstrou que sua decisão foi influenciada em grande parte pela deterioração das perspectivas para a economia do país e ampliação dos riscos ao crescimento do país.

O colegiado buscou ressaltar que o recente ciclo de cortes no juro básico do país foi apropriado para o momento, mas que uma melhoria do cenário econômico local pode abrir espaço para uma elevação rápida da Fed Funds Rate, mas a taxa deve seguir em baixos patamares por algum tempo.

Em adição, a ata destacou que as medidas tomadas foram necessárias para dar sustentação a uma recuperação dos mercados financeiros em forma mais ampla, que seguiam penalizados mesmo com a melhoria em alguns ramos de financiamento de curto prazo.

Mesmo com a postura agressiva da autoridade na redução da taxa básica de juro do país, foi destacado que os riscos à desaceleração da maior economia do mundo ainda persistem.

Projeção para o PIB reduzida
Outro ponto de destaque na ata ficou por conta da redução das projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano em 2008.

Em meio ao cenário atual, o colegiado reduziu suas estimativas em 0,50 ponto percentual, apostando em uma taxa de crescimento entre 1,3% e 2,0% da economia local ao longo deste ano. O Fed também elevou suas estimativas para a taxa de desemprego.

Risco inflacionário
O avanço inflacionário demonstrado pelo CPI anteriormente nesta quarta-feira (20) foi evidenciado pela minuta, tendo em vista que o colegiado mostrou que já se preocupava com a questão em sua decisão.

O avanço dos indicadores de inflação foi atribuído ao recente crescimento dos custos com energia e ampliação dos preços do setor de serviços, mas as expectativas do colegiado são de redução dos índices de preço na medida em que a pressão exercida pelo setor energético diminua.

Mesmo assumindo que as expectativas para a inflação vêm em uma crescente, o Federal Reserve procurou destacar que acredita que as mesmas devem se ajustar.

Uma carteira feita para você

EXAME Em 2008, a palavra de ordem para todos, remediados e afluentes, conservadores e agressivos, é reduzir o risco. É o que se nota nas carteiras recomendadas para investidores com diferentes perfis e patrimônio, que estão nesta e nas próximas páginas. Na comparação com a edição Onde Investir 2007, nota-se neste ano uma redução na fatia dedicada às ações e aos fundos multimercados. No caso dos investidores com perfil mais agressivo e que tenham 1 milhão de reais para aplicar, por exemplo, o indicado no ano passado era colocar 64% do dinheiro em aplicações de risco, fatia que agora foi reduzida para 55%. Já o investidor conservador com 100 000 reais para aplicar e, portanto, com menos fôlego para suportar os solavancos do mercado deve ficar, por enquanto, longe da bolsa. A forma de investir também mudou. Em vez de comprar ações diretamente, os investidores são aconselhados, em alguns casos, a preferir os fundos de ações, delegando a um especialista a tarefa de acompanhar os altos e baixos do mercado em busca de oportunidades momentâneas de ganho. A justificativa para o aumento da cautela: hoje, o mercado está muito mais arriscado do que no início do ano passado. Para facilitar o planejamento dos investidores, EXAME apresenta as alocações mais adequadas a cada perfil e patrimônio, com base nas recomendações de profissionais das mais importantes gestoras de recursos e consultorias de investimentos do país.

Para você que quer investir...
100.000 reais
CONSERVADOR
DI
60.000 reais

Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de,pelo menos, 95% do CDI(1)
RENDA FIXA
20.000 reais

Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias, CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
20.000 reais

70% em fundos de ações long short(4)
30% em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros,câmbio e bolsa
AÇÕES
Esta alternativa não é indicada para conservadores
Rentabilidade prevista ao ano
12,6%

Risco: baixo
No pior cenário, o retorno será levemente inferior a 11%
MODERADO
DI
50.000 reais

Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de,pelo menos,95% do CDI(1)
RENDA FIXA
25.000 reais
Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias,CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
20.000 reais
70% em fundos de ações long short(4)
30% em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros,câmbio e bolsa
AÇÕES
5.000 reais
50%
em fundos de ações long short(4)
50% em fundos de ações indexados(5)
Rentabilidade prevista ao ano
13,4%

Risco: baixo/médio
As ações tornam esta alocação um pouco mais volátil que a anterior,mas não muito. No pior cenário, o retorno será de 10%
AGRESSIVO
DI
30.000 reais
Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de,pelo menos, 95% do CDI(1)
RENDA FIXA
25.000 reais
Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias, CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
30.000 reais
50%
em fundos de ações long short(4)
50% em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros, câmbio e bolsa
AÇÕES
15.000 reais
50%
em fundos de ações long short(4)
50% em fundos de ações indexados(5)
Rentabilidade prevista ao ano
14,3%
Risco: médio
A maior aposta em multimercados e ações eleva o risco de perda em caso de estresse. No pior cenário,o retorno será de cerca de 9%
(1) CDI significa Certificados de Depósito Interfinanceiro. É a taxa de juro praticada nas operações entre bancos e representa os juros referenciais privados da economia; (2) Duração é o prazo médio dos títulos de renda fixa na carteira de um fundo, normalmente calculada em dias; (3) NTN-F e LTN são títulos públicos de renda fixa que pagam juros prefixados; (4) Fundos long short são fundos que podem assumir,ao mesmo tempo,po sições compradas e vendidas (ou seja,que ganham com a alta e ocm a baixa) de ações; (5) Fundos de ações indexados são aqueles que procuram reproduzir o movimento dos índices de ações.

Aplicar em fundos multimercados e em fundos de ações é a maneira de esse tipo de investidor garantir rentabilidade superior à da renda fixa. O importante, porém, é ter moderação com os fundos multimercados que fazem apostas numa única direção (ou seja, na alta ou na baixa de ações, juros e dólar). Uma boa saída para diminuir os riscos é optar por fundos de ações long short. Eles assumem posições que ganham com a alta e com a baixa de diferentes ações e, assim, reduzem o risco do investidor. Por ter mais disponibilidade de recursos que o poupador de 100 000 reais, este investidor pode ampliar suas aplicações de maior risco. Por isso, mesmo os conservadores devem usar parte de seu patrimônio para comprar ações, dizem os especialistas.

Para você que quer investir...
De 250.000 a 500.000 reais
CONSERVADOR
DI
50%
Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de, pelo menos, 97% do CDI(1)
RENDA FIXA
25%
Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias, CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
20%
em fundos de ações long short(4)
70% em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros,câmbio e bolsa
AÇÕES
5%
100% em fundos de ações long short(4)
IMÓVEIS
Esta alternativa não é indicada para conservadores
Rentabilidade prevista ao ano
13,4%
Risco: baixo
No pior cenário,o retorno será de cerca de 10%
MODERADO
DI
35%
Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de,pelo menos, 97% do CDI(1)
RENDA FIXA
30%
Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias, CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
15%
50%
em fundos de ações long short(4)
50%
em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros,câmbio e bolsa
AÇÕES
15%
66%
em fundos de ações long short(4)
34% em ações,as sim distribuídas: 17% em Petrobras PN e 17% em Vale PN
IMÓVEIS
5%

Aplicações em fundos imobiliários, L etras Hipotecárias ou Certificados de Recebíveis Imobiliários(5)
Rentabilidade prevista ao ano
14,5%
Risco: médio
As ações e os multimercados tornam esta alocação um pouco mais volátil que a anterior. No pior cenário, o retorno será de 9%
AGRESSIVO
DI
20%

Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de, pelo menos, 9 7% do CDI
RENDA FIXA
30%

Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias, CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
20%

50% em fundos de ações long short(4)
50% em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros,câmbio e bolsa
AÇÕES
20%

50% em fundos de ações long short(4)
50% em ações,as sim distribuídas: 12,5% em Petrobras PN e 12,5% em Vale PN, 12,5% em Gerdau PN e 12,5% em Perdigão ON
IMÓVEIS
10%
Aplicações em fundos imobiliários, L etras Hipotecárias ou Certificados de Recebíveis Imobiliários(5)
Rentabilidade prevista ao ano
16,1%
Risco: médio/alto
As ações e os multimercados tornam esta alocação bem mais volátil. No pior cenário,o retorno será inferior a 9%
(1) CDI significa Certificados de Depósito Interfinanceiro. É a taxa de juro praticada nas operações entre bancos e representa os juros referenciais privados da economia; (2) Duração é o prazo médio dos títulos de renda fixa na carteira de um fundo, normalmente calculada em dias; (3) NTN-F e LTN são títulos públicos de renda fixa que pagam juros prefixados; (4) Fundos long short são fundos que podem assumir,ao mesmo tempo,posições compradas e vendidas (ou seja,que ganham com a alta e ocm a baixa) de ações; (5) Fundos imobiliários,L etras Hipotecárias e Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos de renda fixa cujo rendimento está ligado a empreendimentos imobiliários.

Mesmo o investidor mais agressivo e com mais recursos deve ser cauteloso com o vai-e-vem da bolsa. A recomendação é colocar cerca de 30% do portfólio em ações, diretamente ou por meio de fundos. Os aplicadores de perfil conservador não devem arriscar: a recomendação é destinar mais da metade do portfólio para aplicações em DI e renda fixa, que oferecem baixo risco -- e, obviamente, baixo retorno. Uma diferença em relação às carteiras de 100 000 a 500 000 reais é o fato de este investidor ter patrimônio suficiente para comprar um imóvel como aplicação financeira.

Para você que quer investir...
1 milhão de reais
CONSERVADOR
DI
350.000 reais
Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de,
pelo menos,99% do CDI(1)
RENDA FIXA
250.000 reais

Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias,CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
250.000 reais

70% em fundos de ações long short(4)
30% em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros, câmbio e bolsa
AÇÕES
100.000 reais

35% em fundos de ações long short(4)
35% em fundos de ações ligados ao Índice Bovespa
30% em ações,as sim distribuídas: 5% em Petrobras PN,5% em Vale PNA,3% em Gerdau PN,3% em Usiminas PNA,3% em Perdigão ON,3% em CCR ON, 3% em CPFLEnergia ON,3% em Lojas Renner ON e 2% em unsi tdo Unibanco
IMÓVEIS
50.000 reais

Aplicações em imóveis,fundos imobiliários,L etras Hipotecárias ou Certificados de Recebíveis Imobiliários(5)
Rentabilidade prevista ao ano
14,5 %
Risco: baixo
No pior cenário, o retorno será de cerca de 10%
MODERADO
DI
300.000 reais

Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de,
pelo menos,99% do CDI(1)
RENDA FIXA
250.000 reais

Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias,CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
250.000 reais

50% em fundos de ações long short(4)
50% em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros, câmbio e bolsa
AÇÕES
150.000 reais

30% em fundos de ações long short(4)
30% em fundos de ações ligados ao Índice Bovespa
40% em ações,as sim distribuídas: 5% em Petrobras PN,5% em Vale PNA,4% em Gerdau PN,4% em Usiminas PNA,4% em Perdigão ON,4% em CCR ON, 4% em CPFLEnergia ON,3% em Lojas Renner ON,3% em units do Unibanco, 2% em AES Tietê PN e 2% em B2WON
IMÓVEIS
50.000 reais
Aplicações em imóveis, fundos imobiliários, Letras Hipotecárias ou Certificados de Recebíveis Imobiliários(5)
Rentabilidade prevista ao ano
15,5%
Risco: médio
As ações e os multimercados tornam esta alocação um pouco mais volátil que a anterior. No pior cenário, o retorno será de 9%
AGRESSIVO
DI
150.000 reais

Fundos DI com taxa de administração de até 2% ao ano ou CDBs de bancos de primeira linha que paguem juros de, pelo menos,99% do CDI(1)
RENDA FIXA
200.000 reais
Fundos de renda fixa com taxa de administração de até 2% ao ano e cuja carteira tenha duração(2) máxima de 720 dias,CDBs de bancos de primeira linha ou títulos públicos como NTN-F e LTN(3)
MULTIMERCADO
250.000 reais

30% em fundos de ações long short(4)
70% em fundos que fazem apostas macroeconômicas de juros, câmbio e bolsa
AÇÕES
300.000 reais

20% em fundos de ações long short(4)
30% em fundos de ações ligados ao Índice Bovespa
50% em ações,as sim distribuídas: 5% em Petrobras PN,5% em Vale PNA,4% em Gerdau PN,4% em Usiminas PNA,4% em Perdigão ON,4% em CCR ON,4% em CPFL Energia ON,3% em Renner ON,3% em units do Unibanco,3% em AES Tietê PN,3% em Weg ON,3% em B2WON,3% em Aracruz PNB e 2% emA mbev PN
IMÓVEIS
100.000 reais
Aplicações em imóveis, fundos imobiliários, Letras Hipotecárias ou Certificados de Recebíveis Imobiliários(5)
Rentabilidade prevista ao ano
18,5%
Risco: médio/alto
A maior aposta em ações e multimercados torna esta alocação mais volátil que a anterior.No pior cenário,o retorno será inferior a 9%
(1) CDI significa Certificados de Depósito Interfinanceiro. É a taxa de juro praticada nas operações entre bancos e representa os juros referenciais privados da economia; (2) Duração é o prazo médio dos títulos de renda fixa na carteira de um fundo, normalmente calculada em dias; (3) NTN-F e LTN são títulos públicos de renda fixa que pagam juros prefixados; (4) Fundos long short são fundos que podem assumir,ao mesmo tempo,po sições compradas e vendidas (ou seja,que ganham com a alta e ocm a baixa) de ações; (5) Fundos imobiliários,L etras Hipotecárias e Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos de renda fixa cujo rendimento está ligado a empreendimentos imobiliários

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tendência de alta das ações da Vale se confirma acima de R$ 49,40, diz análise técnica



Por: Juliana Pall Farias
19/02/08 - 14h00
InfoMoney

SÃO PAULO - O reajuste nos preços do minério de ferro anunciados na última segunda-feira (18) impulsionou as ações da Vale (VALE5), que fecharam o dia com alta de 5,08%, valendo R$ 48,86.

Apesar da disparada do último pregão, a análise técnica mostra que os papéis da mineradora apenas confirmarão tendência de alta caso se mantenham acima da resistência na faixa de R$ 49,40. No outro extremo, a perda da região de R$ 48,55/R$ 48,00 pode abrir o caminho para a busca de novos suportes.

O caminho até os R$ 52,35
A consultoria TCX Trading avalia a ação da Vale em padrão de compra, recomendando posições no papel após a ruptura de R$ 49,40, com novos objetivos em R$ 52,21 e R$ 56,27. Na contrapartida, a perda do suporte em R$ 48,55 pede stop loss.

Rubens Góes, analista gráfico da Ativa Corretora, enxerga movimento direcional positivo, com o papel da Vale em tendência de compra. A primeira resistência que o ativo enfrenta está em R$ 49,40. Um novo rali de alta seria liberado na passagem por R$ 50,00, traçando então caminho para a procura pelos próximos objetivos em R$ 50,65, R$ 51,15, R$ 51,60 e R$ 52,35.

O analista também vê suporte em R$ 48,55, cujo rompimento engatilharia a busca de R$ 47,00, com pontos intermediários em R$ 47,90 e R$ 47,42. O provável fundo do canal de alta está em R$ 46,65, trazendo os próximos objetivos em R$ 46,11, R$ 45,60, R$ 45,00 e R$ 44,00.

A perda dos R$ 44,50
Na leitura da equipe da Focques Analistas Técnicos, o mercado agora está revertido para alta total, já que fechou acima de todas as suas médias móveis, fato também confirmado pela existência de um acentuado canal de alta.

As primeiras resistências relevantes do ativo estão em R$ 49,40 e R$ 49,7 /R$ 50,00, níveis que devem, necessariamente, ser rompidos para que a tendência de valorização tenha continuidade. Caso a passagem por estas resistências se confirme, a próxima busca estaria em R$ 50,65/R$ 50,75. Próximas resistências em R$ 52,35 e R$ 54,48.

A consultoria diz ainda que, mesmo com o viés completamente de alta, retornos de pullback são possíveis. O suporte imediato da ação da Vale está na casa dos R$ 48,00, cujo rompimento indicaria o preenchimento do GAP deixado nos R$ 47,00, trazendo então novos testes em R$ 46,90 e R$ 46,40/R$ 46,35.

Se estes patamares forem perdidos, o mercado terá a reversão da tendência de alta tanto no curto quanto no médio prazo, com potencial chance de queda acentuada, passando então a buscar os suportes em R$ 45,60 e R$ 44,50. A perda deste último é tida pela Focques como "extremamente fatal", já que abriria caminho para objetivos em R$ 41,66 e R$ 39,95/R$ 39,91.

Especulações pressionam ações da Net, que caem 9% na semana

Por: Gabriel Ignatti Casonato
15/02/08 - 19h50
InfoMoney

SÃO PAULO - As ações preferenciais da Net chamaram a atenção como o destaque negativo de desempenho do Ibovespa na semana. Os papéis caíram 9,54%, encerrando esta sexta-feira (15) cotados a R$ 19,81, ante a valorização de 3,72% do índice paulista no mesmo período.

Os papéis lideraram as perdas em uma semana favorável para o mercado acionário brasileiro. Impulsionado por um cenário externo mais favorável e por eventos positivos no mercado doméstico, o principal índice da bolsa encerrou a semana no nível de 61.272 pontos.

Incertezas e ajustes
De um modo geral, as incertezas quanto à concorrência no setor, marco regulatório e a troca no comando da empresa para 2008, além de um certo movimento de ajuste, acabaram pressionando os papéis da companhia no período.

A corretora SLW destacou negativamente a indefinição sobre o próximo presidente da companhia, ressaltando que o governo pode rever as diretrizes do setor e permitir o controle de uma TV a Cabo por parte de estrangeiros.

As ações também enfrentaram um movimento de realização de lucros por parte dos investidores, que aproveitaram para embolsar os ganhos recentes, influenciados pelos resultados acima das estimativas da Net em 2007.

Outras quedas
Em uma semana onde o Ibovespa subiu 3,72%, também tiveram uma performance ruim os papéis Telemar ON (TNLP3, R$ 63,00, -8,70%), Telemar PN (TNLP4, R$ 40,60, -6,67%), Brasil T Par ON (BRTP3, R$ 50,19, -4,67%), VCP PN (VCPA4, R$ 51,94, -2,92%) e Souza Cruz ON (CRUZ3, R$ 47,00, -2,19%).

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Análise fundamentalista requer foco exclusivo no longo prazo


Por: Felipe Abi-Acl de Miranda
06/12/07 - 18h00
InfoMoney

SÃO PAULO - É sempre recomendada a opinião de um analista quando da tomada de decisão de investimento. Para evitar avaliações enviesadas, sugere-se também a busca de análises de consenso, sob o argumento de que uma amostra maior de opiniões concederia robustez a uma determinada projeção.

Se consultamos um médico para tratar de doenças, seria igualmente natural ouvir um especialista em finanças para decidir onde investir. Quando bem feita, a análise fundamentalista identifica ativos subavaliados, ou seja, encontra a oportunidade de lucro inexplorada focando o longo prazo.

Focando o longo prazo! Esta parte, intrínseca ao método de valuation, não pode ser esquecida em hipótese alguma. Sob a ótica fundamentalista, seguir recomendações de análises de consenso objetivando o curto período não faz o menor sentido.

Ninguém espera mudanças significativas nos fundamentos de uma empresa de um dia para o outro. Por que, então, esperar valorizações abruptas das ações da manhã para a tarde?

Curto prazo é cassino
Os fundamentalistas apóiam-se na idéia de preços obedecendo a movimentos aleatórios no curto prazo. Assim, predizer o valor de um determinado ativo no próximo pregão, na semana seguinte ou mesmo no mês que vem é impossível.

Já o longo prazo recebe influência menor da aleatoriedade, de forma que a evolução do preço das ações está condicionada a variáveis macroeconômicas, arcabouço institucional, panorama do setor e capacidade administrativa da empresa.

Por isso, dentro desta abordagem, ganhos acima da média do mercado de forma consistente só podem vir em horizontes de tempo mais dilatado.

MCI é bom exemplo
É neste contexto que devem ser entendidas as análises de consenso. O MCI, por exemplo, apresenta justamente o objetivo de prover avaliações consensuais, subsidiando decisões de investimento com foco exclusivo no longo prazo.

Olhar o indicador desenvolvido pela InfoMoney com propósitos de curto período é totalmente inadequado, assim como qualquer outra análise fundamentalista.

Porém, quando o objetivo é o longo prazo, avaliações com enfoque fundamentalista podem render ganhos de forma consistente e, se bem feitas, acima da média do mercado.

Veja algumas das ações que podem apresentar variações significativas neste pregão

Por: Rafael de Souza Ribeiro
15/02/08 - 19h40
InfoMoney

SÃO PAULO - Dentro da agenda da terceira semana de fevereiro, os investidores norte-americanos estarão atentos à inflação ao consumidor, na terça-feira (20), e à minuta do Fed, no mesmo dia.

No cenário nacional, a ênfase fica para as estatísticas apuradas pela Pesquisa do Comércio, na segunda-feira, e pela Nota de Mercado Aberto, na quinta-feira.

Veja as referências da semana
Na segunda-feira (18/2), o Ministério de Comércio Exterior anuncia a balança comercial em base semanal e o BC publica o relatório Focus. Além disso, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa do Comércio referente ao mês de dezembro.

Nesta data, será apresentado também o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de fevereiro, além de ser dia de vencimento de opções sobre ações.

Nos EUA, será comemorado o President's Day. Assim, os mercados da região estarão fechados.

Na terça-feira (19/2), a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) publica o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) referente à segunda quadrissemana de fevereiro.

Nos Estados Unidos, não serão anunciados índices relevantes neste dia.

Na quarta-feira (20/2), a FGV (Fundação Getúlio Vargas) apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de fevereiro.

Nos Estados Unidos, o destaque fica para a minuta do Fed, documento que justifica a opção da autoridade monetária do país pelo corte da taxa básica de juro em 0,50 ponto percentual em sua última reunião.

Destaque também para divulgação do CPI (Consumer Price Index) e seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de janeiro. Eles estão entre os indicadores de inflação mais acompanhados pelo Banco Central dos EUA e pelos mercados mundiais.

Além disso, saem os dados sobre o setor imobiliário do mês de janeiro, por meio do Housing Starts e do Building Permits. E no mesmo dia, serão publicados os índices semanais Chain Store Sales e MBA Purchase Applications.

Na Europa, o destaque fica para a minuta da reunião do Banco da Inglaterra. O documento revelará os motivos pelos quais foi decidida a redução de 25 pontos-base na taxa básica de juro do país.

Na quinta-feira (21/2), o Banco Central divulgará a Nota de Mercado Aberto de janeiro, relatório que descreve operações com títulos públicos e retrata o perfil da dívida pública mobiliária federal interna.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve da Philadelphia publicará o Philadelphia Fed Index. O índice mede a atividade manufatureira no respectivo estado, com base no mês de fevereiro.

Ainda no país, será apresentado pela Conference Board o Leading Indicators do mês de janeiro, um relatório que compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

Além disso, serão anunciados os estoques norte-americanos de petróleo, assim como os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA (Initial Claims).

Na sexta-feira (22/2), não serão apresentados dados relevantes no Brasil ou nos Estados Unidos.

Como começa a semana subseqüente?
Na segunda-feira (25/2), o Ministério de Comércio Exterior anuncia a balança comercial em base semanal e o BC publica o relatório Focus. Além disso, a instituição divulga a Nota do Setor Externo referente ao mês de janeiro.

Nesta data, será apresentado também o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de fevereiro.

Nos EUA, o destaque fica para o indicador Existing Home Sales de janeiro, que mensura as vendas de imóveis usados no país.

Especial Ibovespa: conheça o principal índice da Bolsa, ação por ação


Por: Rodolfo Cirne Amstalden
04/01/08 - 19h40
InfoMoney

SÃO PAULO - A carteira atualizada para o Ibovespa nos primeiros quatro meses de 2008 descreve um índice com 64 papéis, representantes de diversos setores. Entre as referências mais populares da renda variável internacional, essa lista de ações é freqüentemente tida como a parte pelo todo. Ver o Índice Bovespa subir é ver a Bolsa do Brasil subir.

De fato, boa parte das aplicações em renda variável está concentrada nas 64 componentes do Ibovespa. Conjunto que reúne papéis que se destacam pelo alto volume negociado, pertencentes a empresas líderes em seus ramos de atuação.

Quem ingressa no índice conquista um status elevado na Bolsa, entrando no universo de cobertura dos analistas, nas manchetes de jornais e nas opções mais triviais de investimento, tanto de institucionais quanto de pessoas físicas. É mais fácil ser reconhecido como large cap.

Isso não livra o Ibovespa de críticas. Sua dispersão é questionada pela alta participação das ações de Petrobras (15,99%) e Vale (15,16%). Além disso, poucos conseguem reproduzir o benchmark por conta própria, sem depender de fundos. No balanço geral, porém, os elogios ao índice predominam.

Um histórico invejável
Difícil poupar elogios a uma aplicação que sobe há cinco anos consecutivos, acumulando valorização de 467% entre 2003 e 2007. Para 2008, as projeções seguem otimistas, apesar das turbulências externas.

Entre 27 instituições consultadas pela InfoMoney, o menor preço-alvo para o Ibovespa ao final do ano está em 72 mil pontos e o maior em 85 mil. A média indica 79.281 pontos, ou 24% de upside frente ao fechamento de 2007.

Por dentro do Ibovespa
Pela popularidade, pelas críticas ou pelo histórico invejável, não faltam boas razões para acompanhar de perto o índice. Por isso a InfoMoney inaugura uma série especial de notícias sobre as empresas dentro do Ibovespa.

Respeitando a ordem descrita na carteira organizada pela Bolsa de Valores, a cada dia o investidor terá opiniões de analistas sobre uma das large caps nacionais. Informações valiosas para quem quer saber como é formado o principal benchmark da bolsa brasileira.

Carteira vigente

Empresa Ação Peso no Ibovespa
ALL ALLL11 1,993%
AM Inox Br ACES4 0,15%
AmBev AMBV4 1,259%
Aracruz ARCZ6 0,952%
Bradesco BBDC4 3,905%
Bradespar BRAP4 1,524%
Banco do Brasil BBAS3 1,893%
Brasil Telecom Part BRTP3 0,364%
Brasil Telecom Part BRTP4 0,678%
Brasil Telecom BRTO4 0,843%
Braskem BRKM5 1,121%
B2W BTOW3 1,237%
CCR Rodovias CCRO3 1,011%
Celesc CLSC6 0,258%
Cemig CMIG4 1,763%
Cesp CESP6 1,245%
Comgás CGAS5 0,23%
Copel CPLE6 0,933%
Cosan CSAN3 1,534%
CPFL Energia CPFE3 0,823%
Cyrela CP CCPR3 0,129%
Cyrela Realty CYRE3 1,295%
Duratex DURA4 0,776%
Eletrobrás ELET3 1,047%
Eletrobrás ELET6 1,187%
Eletropaulo ELPL6 0,855%
Embraer EMBR3 0,893%
Gafisa GFSA3 0,886%
Gerdau GGBR4 2,594%
Gerdau Metalúrgica GOAU4 0,879%
GOL GOLL4 1,571%
Petróleo Ipiranga PTIP4 0,274%
Itaú ITAU4 2,917%
Itaúsa ITSA4 2,357%
Klabin KLBN4 0,579%
Light LIGT3 0,394%
Lojas Americanas LAME4 0,884%
Lojas Renner LREN3 1,116%
Natura NATU3 1,193%
Net NETC4 1,047%
Nossa Caixa BNCA3 0,571%
Pão de Açúcar PCAR4 0,767%
Perdigão PRGA3 1,119%
Petrobras PETR3 2,447%
Petrobras PETR4 13,55%
Sabesp SBSP3 0,609%
Sadia SDIA4 0,973%
CSN CSNA3 2,472%
Souza Cruz CRUZ3 0,542%
TAM TAMM4 1,469%
Telemar TNLP3 0,796%
Telemar TNLP4 1,784%
Telemar Norte Leste TMAR5 0,303%
Telemig Part TMCP4 0,24%
Telesp TLPP4 0,295%
TIM TCSL3 0,462%
TIM TCSL4 1,17%
Transmissão Paulista TRPL4 0,384%
Unibanco UBBR11 2,592%
Usiminas USIM5 3,222%
VCP VCPA4 0,757%
Vale VALE3 3,144%
Vale VALE5 12,02%
Vivo VIVO4 1,004%